Os vikings foram responsáveis pela confecção de
algumas armas que ferreiros de hoje ainda encaram com admiração. Contudo, isso gerou
uma pergunta bastante pertinente na cabeça dos historiadores: os engenheiros
vikings também eram evoluídos o suficiente para construírem escudos e armaduras
capazes de pararem as próprias armas? Sim, eles eram, mas esses itens podem não
parecer exatamente com aquilo que imaginamos.
O problema de uma armadura de escamas, popularizada
pela televisão, pelo Cinema e pela literatura, é que ela era bastante ineficaz.
Em um campo de batalha, tudo o que atrapalha o movimento pode ser uma má ideia.
Os principais itens para um viking, então, eram um capacete, um escudo, uma
faca e, para arrematar, uma lança ou um machado.
Usando um escudo redondo, eles conseguiam uma boa
vantagem protetora que fazia a armadura menos importante - especialmente enquanto
estivessem lutando em formação. Vestes acolchoadas provavelmente também eram
usadas na maioria das vezes, camadas de peles e panos de fácil adaptação e remoção
em casos de necessidade.
Os capacetes, porém, eram muito importantes no
conjunto da obra – uma coisa que os estereótipos de vikings que vemos na TV não
mostram direito. A ausência de capacetes seria algo comum na época de incursões,
entre os séculos XI e X. Inicialmente, os elmos funcionavam mais como bonés de
couro endurecido, temporários, que apodreciam em questão de semanas ou dias.
Conforme os embates evoluíam e tornavam-se mais
violentos, os invasores vikings desenvolviam melhoras significativas nas
armaduras. Em menos de um século das maiores incursões bélicas, a maior parte desses
guerreiros provavelmente já ostentava um capacete de metal, herdado de um
parente ou tirado de um oponente caído em batalha.
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