Um anel encontrado na Suécia em 1800, durante uma
escavação no sítio arqueológico de Birka, a trinta quilômetros de Estocolmo,
pode ser uma forte evidência do contato entre os Vikings e a civilização
Islâmica. Cem anos após a descoberta, um estudo da Universidade de Estocolmo,
publicado na revista “Scanning”,
afirma que a joia é uma prova material da interação entre os dois povos.
O anel feito de prata e com uma peça de vidro roxa
possui inscrições em árabe antigo que podem significar “por Allah”. A peça foi encontrada em uma sepultura junto ao corpo
de uma mulher, que, segundo os cientistas, deve ter vivido por voltar de 850
d.C.
Birka representa um ponto crucial no
desenvolvimento histórico do comércio Viking. Segundo o estudo, o anel é uma
prova arqueológica que pode sustentar a teoria de que há cerca de mil anos os
Vikings teriam saído dessa região para locais como o Egito e a Mesopotâmia. “O anel pode ser uma prova material do
contato direto entre a Era Viking e o mundo Islâmico”, escreveram os
pesquisadores na publicação.
Análises feitas na joia indicam que ela não tem qualquer traço de ouro, algo incomum para o dado contexto, e pode ter pertencido a poucas pessoas, porque – apesar de ser um anel do século IX –
ainda carrega marcas de seu estágio final de produção.
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