11 de agosto de 2015

Arqueólogo diz ter encontrado a tumba da rainha Nefertiti

O arqueólogo britânico Nicholas Reeves, da Universidade do Arizona, diz ter desvendado um dos grandes mistérios do Egito: a tumba da rainha Nefertiti. De acordo com o cientista, haveria uma espécie de câmara oculta ao lado da tumba do faraó Tutancâmon que abrigaria os restos mortais da governante.

Descoberta em 1922 pelo explorador Howard Carter, a tumba de Tutancâmon foi, até agora, a única de um faraó a ser encontrada intacta e seu estudo revelou diversos fatos até então desconhecidos sobre a história egípcia.

Reeves se baseia em imagens de alta resolução da câmara divulgadas no início de 2014 para fazer uma ousada afirmação de que o espaço guarda ainda mais um segredo: a tumba de Nefertiti.

Ao analisar as imagens, Reeves diz ter identificado passagens secretas por trás das paredes da tumba de Tutancâmon, que, apesar de escondidas, podem ser notadas pela rachaduras das paredes. Em entrevista, o arqueólogo afirmou: “Se eu estiver errado, estou errado. Mas se eu estiver certo, esta é potencialmente a maior descoberta arqueológica já feita”.

Nefertiti foi casada com o faraó Aquenáton e viveu entre 1380 a.C e 1345 a.C, sendo considerada um dos maiores símbolos de beleza e elegância do Egito antigo.

Filho de Aquenáton, Tutancâmon assumiu o trono por volta dos nove anos. Ele morreu ainda jovem, aos dezoito anos e sem herdeiros. Acredita-se que, devido à sua morte precoce, o túmulo de Tutancâmon não foi feito especialmente para ele e, por isso, seria menos suntuoso do que o de outros faraós.

Reeves afirma agora que o túmulo de Tutancâmon foi feito como puma antecâmara do de Nefertiti, que seria ainda maior e mais luxuoso. De acordo com o arqueólogo britânico, a decoração da zona que dá acesso à suposta cripta de Nefertiti, com diversas referências religiosas, parece ser de uma data anterior ao resto dos ornamentos do túmulo de Tutancâmon. Além disso, segundo Reeves, o tamanho reduzido da câmara de Tutancâmon em relação ao de outros faraós ajudaria a sustentar essa hipótese.

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